As alterações fisiológicas e os desgastes nutricionais gerados pelo esforço físico podem conduzir o esportista ao limiar da saúde e da doença, se não houver a compensação adequada desses eventos. Contudo, a magnitude das respostas ao exercício parece estar associada à interação de diferentes variáveis, como a natureza do estímulo, a duração e intensidade do esforço, o grau de treinamento e o estado nutricional do indivíduo.
A importância da nutrição no desempenho e saúde de esportistas já se encontra suficientemente documentada na literatura. Diversos estudos têm buscado estabelecer recomendações relativas ao consumo nutricional e estratégias dietéticas que possam aperfeiçoar o desempenho e atenuar o impacto negativo do exercício na saúde.
Sabemos hoje que a alimentação saudável e o exercício físico são os principais determinantes da nossa saúde, capazes de impedir ou retardar o aparecimento das principais doenças crônicas não transmissíveis, como obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão arterial sistêmica e alguns tipos de câncer.
A modalidade esportiva e o objetivo do treinamento (seja para fins estéticos ou competitivos) são importantes para determinar as necessidades nutricionais e o objetivo da dieta.
O desenvolvimento do plano alimentar baseia-se no tipo, duração e frequência do exercício, na composição corporal estimada a partir do exame de Bioimpedância (InBody) e da avaliação por medidas antropométricas (Método ISAK), nos hábitos alimentares e no objetivo, gerando assim, uma prescrição individualizada.