A Chia, semente de nome popular da planta Salvia hispanica L. é originária da região do centro-oeste do México até o norte da Guatemala.
É uma semente de elevado valor nutricional:
- Fibras – 18 a 22%
- Proteínas – 17 a 24%
- Lipídeos – 25 a 35% (Ácido α-linolênico – ALA).
Grande fonte de ômega-3 de origem vegetal – 1 colher de sopa (10,3 g) = 1808 mg de ALA.
Para consumo do ômega-3 e de toda proteína que a semente possui, é necessário triturá-la. A trituração pode ser feita por meio de liquidificador, mixer ou pilões tradicionais. Contudo, deve-se rapidamente armazenar esse pó em frascos plásticos opacos (abrigando-se da luz), adequadamente tampados (abrigando-se do oxigênio) e mantidos sob congelador (preferencialmente) ou geladeira (abrigando-se da temperatura).
No momento de sua utilização, deve-se retirar apenas a quantidade desejada para uso e abrigá-la novamente.
Possui Polifenóis: miricetina, quercetina, canferol, ácido cafeico com potente atividade antioxidante.
Chia como fonte de proteína
Possui todos os aminoácidos essenciais e quando comparada a outras sementes destaca-se pela grande quantidade protéica que possui, cerca de 20%. Apresenta absorção de 12 vezes a quantidade de água que o seu peso, assim auxiliando na hidratação prolongada e retenção de eletrólitos pelo corpo. Ao entrar em contato com a água forma uma espécie de gelatina.
Seu alto teor de fibras atua no trânsito intestinal, ajudando a regulá-lo, e ainda fornece saciedade, diminuindo a vontade de comer.
Em pessoas diabéticas, um estudo observou efeito positivo com consumo de pão contendo semente de chia na glicemia pós-prandial e na saciedade de adultos. Por isso, seu uso vem sendo associado ao emagrecimento.
Contudo, todos os benefícios da semente de chia, bem como que qualquer outro alimento funcional, não serão eficientes de forma isolada. Seu consumo deve estar associado à uma alimentação equilibrada, livre de excessos de açúcares e gorduras.